sábado, 26 de fevereiro de 2011

Seu chefe pode ser um problema.

Talvez você seja um profissional muito dedicado, que sempre busca realizar e melhorar os processos dentro da sua empresa. Talvez, também, seu chefe tenha percebido isto e visto isto como uma ameaça. Mas por quê? Sendo ele imaturo e inseguro, as suas qualidades e formas de observar e opinar nas decisões o faz pensar que mais cedo ou mais tarde aquele cargo que ele ocupa logo será seu, então é bom tomar cuidado e abrir o olho para que seu potencial não seja esmagado por um chefe míope.

O perfil do Profissional que as empresas procuram no mercado.

Tive a oportunidade de ler na revista Estudos e Negócios uma matéria escrita por Arnaldo Hase onde comenta as perguntas e respostas de uma mesa-redonda aberta que tratou este assunto. Um dos convidados foi a Professora Paulette Alberis Alves de Melo, considerei muito oportunos seus comentários para a realidade atual e fiz um resumo.

Com relação a quais são as características desejadas pelas empresas do Brasil em relação ao perfil profissional, a professora Paulette comentou:

Os profissionais precisam ter competências que sejam canalizadas para a geração de negócios para a empresa. São pré-requisitos: agilidade, coletividade e capacidade de gerar valor agregado ao produto. O profissional hoje precisa ser multifuncional, ter habilidade para trabalhar em equipe e ter uma série de atitudes resultantes de uma vertente ética pesada. Que seja capaz de compatibilizar inteligência, experiência e expertise, transformadas em valores éticos, e que tenha uma visão global mesmo que ele não trabalhe fora do país. Ao lado disso, ele precisa ser capaz de entender as estratégias de sua empresa, capaz de se auto-liderar a ponto de fazer parte dos grandes desafios que as empresas enfrentam, que são produzir mais com cada vez menos recursos de forma sustentável, recorrente, com responsabilidade social e respeito ao meio-ambiente. Estes são os caminhos que temos que tentar completar. Isso é o que cada um de nós terá que prover para garantir a própria empregabilidade. Eu preciso de uma empresa que seja socialmente justa, ambientalmente responsável e economicamente viável.

Quando olhamos para a realidade das empresas, precisamos de alguém que seja capaz de se auto-liderar para poder remar contra a correnteza e ser ético; garantir a sobrevivência da sua empresa e gerar valores de forma recorrente sustentável, de forma a gerar cada vez mais resultados com cada vez menos recursos. Cidadania, responsabilidade social e mais respeito ao meio-ambiemte.

E como eu me capacito para garantir isso para a minha empresa? Investindo no meu auto-desenvolvimento. O profissional precisa ter um nível de compromisso emocional tal que consiga auto-liderança, enriquecendo a si próprio, enriquecendo o ambiente e fazendo um ciclo contínuo.

De fato, pela primeira vez as pessoas têm na história a oportunidade de se auto-liderar, por isso precisamos buscar conhecimento e investir em nós próprios. Gerar as atitudes, expertise, o trabalho em equipe, energia e compromisso emocional a partir de ‘mim’. E fazer com que isso se transforme em compromisso social. Desafios que são do nosso tamanho e que nós podemos confrontá-los. Nós somos capazes.

As empresas contratam pela atitude, porque as atividades somos capazes de desenvolver. Precisamos sair da descrição do cargo e ir para a ação. É a atitude emocional que faz a diferença. O quanto de amor eu coloco no trabalho.

Muitas vezes o profissional se prepara com seus estudos, pós-graduação, cursos, idiomas e quando chega ao seu objetivo dentro de uma empresa, se acomoda. Nós temos que estar sempre atentos para o fato de estarmos vivendo no século da velocidade. A neurose da velocidade está sendo paradigmática para nós, mas em relação a pessoas, tenho que plantar e regar todos os dias. Isso que o profissional que entra na empresa tem que saber: tem que plantar e regar durante muito tempo.

É assim que quando olhamos para um cenário de incertezas, bate aquele medinho, aquela coisa de “para onde eu vou, será que estou no caminho certo?”…. Vou citar a frase de um filósofo: “Vá na direção em que seu medo cresce”. Você tem medo?.. Encare e brigue com coragem.

ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS

Quando somos contratados por alguma empresa, nos deparamos em algumas situações com pessoas que utilizam algo visando prejudicar algum funcionário que tem se destacado. Isso acontece com frequência nas empresas de pequeno, médio e grande porte. Se você é um profissional que se destaca em sua atividade desenvolvida na empresa, vai algumas dicas para que você possa administrar os conflitos e saber agir com sabedoria diante as situações para que não seja prejudicado. Primeiro temos que sermos cometidos no que queremos e não tirar o foco dos objetivos que buscamos a cada dia. Para isso é necessário que saibamos em que fase nos encontramos para podermos nos colocar em nossa devida posição atual. Se somos contratados para exercer uma função, temos que ter ciência que a função que desenvolvemos ou iremos desenvolver, seja administratada de uma forma em que não possamos desviar a função, fazendo a função de outro profissional, pois sendo assim, não iremos correr riscos de sermos punidos pela empresa, ou até mesmo perder o emprego por não saber administrar sua função para com a empresa. Segundo é importante que quando se deparar com situações em que os profissionais que estão a mais tempo que você na empresa, tenta mostrar que naquele pedaço quem manda é ele, esse profissional é extremamente perigoso no sentido de fazer-lhe cair no conceito como profissional, ou até mesmo fazer-lhe perder o emprego. Temos que nos afastar desse profissional no sentido de que ele não se meta no seu trabalho e assim você possa realizar sua atividade com eficácia, mantendo o controle dos conflitos e situações existentes em qualquer empresa visando que seus objetivos sejam sempre cumpridos, mas para que você consiga relamente cumprir seus objetivos, é necessário que sejam traçadas metas, buscando o de melhor que tem para se realizar profissionalmente.